As vezes, tudo o que preisamos é de um feriado bem aproveitado, com todas as letras, momentos inesquecíveis, passeios incríveis, paisagens lindas e, neste caso, pesos ($), que merecemos. E foi em um feriado de quatro dias que fiz às malas, com muitos suéters, casacos de pele, meias grossas, gorros, luvas e cachecóis e fui de encontro a Bariloche!
Viajei no dia 20 de junho, ainda baixa temporada por lá, mas começo do Inverno, portanto, o contato com a neve é garantido – e que contato! Inspirada por essa viagem, compartilho aqui o meu roteiro de 4 dias em Bariloche, com direito a nevada, passeios de barco, cerros cobertos por neve, muito chocolate quente, fondue, parilla argentina e uma vista linda do hotel. Aproveito para incluir dicas importantes no final deste post sobre o hotel, o aluguel de roupas, compra dos passeios e câmbio da moeda.
DIA 1
Saimos de São Paulo na quinta-feira final da noite em um voo com o escala em Buenos Aires – voos direto só acontecem em Julho e Agosto. Chegamos em Bariloche na manhã de sexta-feira, perto da hora do almoço. O que significou começar o roteiro por um passeio no centro, que incluiu: almoçar no restauante Familia Weiss (experimente o cordeiro!), explorar o centro cívico, comprar os passeios para os outros dias de viagem, alugar roupas de neve e conhecer a famosa loja de chocolate Mamuschka.
DIA 2
No segundo dia de viagem, fizemos o passeio Villa La Angostura e Cerro Bayo. Localizados a 90km de Bariloche, começamos o dia conhecendo o centro da Villa La Angostura. A cidade possui um charme especial devido às suas casas históricas e construções baixas de pedra e madeira. Lá está situada a confeitária Cucu Schulz, dona do melhor bolo de chocolate de três camadas e um chocolate quente delicioso.
Seguimos em direção ao Cerro Bayo, o centro de ski e esportes invernais que pertence a Villa La Angostura. Lá é possível esquiar e fazer ski bunda. A vista dos mirantes é um espetáculo!
A noite, nada melhor do que fondue e vinho no frio da cidade. Entre as opções de restaurantes, conhecemos o La Marmite.
DIA 3
No terceiro dia unimos dois passeios super recomendados: o Circuito Chico pela manhã e Ilha Victoria com Bosque de Arrayanes pela tarde.
O Circuito Chico é um passeio clássico e imperdível. A beleza da paisagem está presente durante todo o percurso. No caminho, há alguns mirantes para contemplar, mas a parada principal é o Cerro Campanário. Pegamos o teleférico que leva a conhecer uma das vistas mais lindas da cidade. Na volta, passamos pela fábrica de Rosa Mosqueta, ingrediente bem característico da região e também pelo Hotel Llao Llao. Paramos no Porto Pañuelo, onde pegamos o barco sentido ao segundo passeio do dia.
A excursão se inicia no Porto Pañuelo e em 40 minutos de navegação se chega ao Porto Anchorena, situado na parte central da Ilha Victoria.
No caminho, além da paisagem incrível em alto lago, é possivel interagir com gaivotas, atração que envolve adultos e crianças. É demais!
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Na Ilha, existem diversas trilhas e caminhos para explorar, um mais emocionante que o outro, como a Playa del Toro e o Puerto Gross. Cada canto da ilha, com suas maravilhosas paisagens e seu impactante ambiente natural, torna este passeo inesquecível. A excursão continua com a navegação até a Península de Quetrihué, onde está localizada outra grande atração, o Bosque de Arrayanes. Percorremos uma trilha toda feita em madeira enquanto obeservavamos os exemplares da epécie de árvores Arrayanes com características únicas: troncos largos, de chamativa cor canela com manchas brancas e alturas que superam os 15 metros. O lugar tem uma aparência mágica.
No Jantar, fomos conhecer o tradicional restaurante La Parilla del Tony. Não é turístico, mas sim frenquentado por moradores locais, o que torna o preço mais acessível e a carne verdadeiramente argentina.
DIA 4
No último dia, fomos conhecer o famoso Cerro Catedral, a estação de ski mais importante da América do Sul. No entanto, em Julho a pista para o esporte ainda está fechada, mas vale a visita para desfrutar da neve e fantásticas paisagens da montanha. Foi muito divertido, não trocaria por nada!
Seguimos o passeio para o Cerro Otto, onde está localizada a Confeitária Giratória que permite uma vista 360 graus de Bariloche, enquanto você toma um delicioso chocolate quente.
De volta a Bariloche, demos um último passeio pelo centro, com direito ao melhor Waffle da vida na Rapanui e depois seguimos ao aeroporto.
DICAS IMPORTANTES
Hotel |Onde se hospedar
Ficamos no Hotel Huemul, localizado a menos de 2 km do centro de Bariloche. É possível fazer tudo a pé de lá. O hotel é super aconchegante, tem um café da manhã ótimo, piscina aquecida e uma vista incrível e um jardim que dá de encontro ao Lago Nahuel Huapi. Fechamos via decolar.com.
Passeios | Onde comprar
A melhor opção e mais barata é deixar para comprar no centro de Bariloche. Lá, uma opção segura que encontramos foi a agência para brasileiros Vivências Travel. Conseguimos encaixar dois passeios por dia graças as dicas preciosas do Guillermo, quem nos atendeu.
Roupas de neve | Onde alugar
A primeira loja que alugamos foi a Patagônia Showroom. Embora seja a maior e mais reomendada loja de aluguel da cidade, você encontra poucas opções e modelos (sempre calça, bota e luva pretas com um casaco colorido a sua escolha, porém bem comum). O preço sai por 699 pesos cada combo (R$70). No segundo dia, alugamos na Taos, localizada na Av Mitre. Uma loja menor, mais com muitas opções lindas de macacões como o rosa das fotos! O preço saiu ainda mais em conta, por 500 pesos cada (R$50).
Dinheiro | Onde trocar Real por Pesos
Em Bariloche, a maioria dos lugares aceita Reais e Dólares, principalmente nos teléfericos, restaurantes, remis e taxis. Trocamos tudo no aeroporto de Buenos Aires, o que rendeu bem mais do que se tivessemos feito o câmbio no Brasil.
Restaurantes | Onde comer
Tem muitos restaurantes bons em Bariloche, assim como as lojas de chocolate e os cafés. Contei tudo em SOS Onde Comer.
Se quiser ver mais fotos dessa viagem, confira em @beatrizarvatti.