Viajar de carro tem suas vantagens, principalmente quando o local é perto e nem tão cansativo para chegar. Consideramos “perto” até cinco horas de estrada, justo? Pela primeira vez, saímos de São Paulo, fomos até Curitiba para passar o final de semana. A vantagem, é ter o carro quando chegar na cidade e fazer o roteiro que você quiser, com playlist personalizada e ainda curtir o visual da janelinha.
Curitiba surpreendeu pelos seus inúmeros pontos turísticos com projetos arquitetônicos conhecidos, parques lindos e locais pouco explorados. É uma viagem agradável para o final de semana ou pequeno feriado.
Saímos de SP no sábado e chegamos na cidade por volta das 11h. Após um descanso pós estrada, fomos conhecer o parque Barigui, um dos favoritos dos curitibanos para lazer, prática de exercício ao ar livre, passear com cachorros e fazer piquenique. Tem acesso gratuito e é possível dar uma volta de carro por dentro do parque só para entender sua dimensão.
Em seguida, fomos almoçar no Restaurante Madalosso. É o maior restaurante da América Latina e o segundo maior do mundo. O rodízio de massas tem capacidade para 4.600 pessoas espalhadas por 11 salões. O valor é de R$55 por pessoa e se come MUITO bem!
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Seguimos para a Adega Durigan, onde paramos para comprar vinhos com preços excelentes, depois para o famoso Jardim Botânico de Curitiba e passamos o final da tarde por lá. Rendeu muitas fotos boas!
Para aproveitar a noite, escolhemos o Barolo no jantar, uma das melhores massas que eu já experimentei. Tem sabor, apresentação dos pratos e serviço incríveis. O lugar é romântico e serve clássicos da cozinha italiana com massas 100% artesanais. Fomos de Conchigliori San Marino com camarão, creme de leite e queijo gorgonzola. O prato é o carro chefe da casa e foi muito bem recomendado antes de irmos. Aprovamos! É de fato tudo que falam e digno dos prêmios da culinária curitibana que já venceu. Seguimos para o Hard Rock Cafe e terminamos o primeiro dia de viagem ao som de rock’n’roll e ótima vibração.
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No domingo, queríamos conhecer o máximo de pontos turísticos possíveis. Nos indicaram fazer a tourism line com o ônibus double decker da cidade que custa R$50 e você pode parar em quantos lugares desejar. A desvantagem é que, em cada parada, você precisa aguardar o próximo ônibus que costuma passar de meia em meia hora. Pode ser uma boa opção se você não estiver de carro, mas como estávamos, optamos por pegar a rota dessa linha especial e fazer o percurso por conta própria, parando nos locais que mais queríamos. E foi bem melhor ter feito isso.
Começamos pelo Memorial Ucraniano no Parque Tingui, uma homenagem aos imigrantes que se instalaram no Parana. A principal atração é uma réplica da mais antiga igreja ucraniana do Brasil, a de São Miguel da Serra do Tigre, situada na cidade de Mallet, no interior do estado.
Conhecemos o Parque Tanguá e seguimos para a Ópera de Arame, o local que mais me impressionou graças ao seu estilo construtivo de forma circular e com estruturas metálicas, coberto com placas transparentes. O teatro é quase inteiro cercado por um lago artificial e ainda são feitas apresentações no auditório.
Depois, exploramos a Universidade Livre do Meio Ambiente e o Bosque Alemão, dois locais ao ar livre que valem a visita para apreciar.
Para fechar com chave de ouro, é claro, o Museu Oscar Niemeyer que é tão impressionante por dentro como é por fora. O complexo de dois prédios é um verdadeiro exemplo da Arquitetura aliada à Arte. Não deixe de entrar para ver as exposições, inclusive a que fica na parte do “Olho”.
Estávamos cansados e desistirmos de ir a noite no Bar do Alemão, famoso pelo drink Submarino. Mas fica a dica para quem estiver de viagem marcada a Curitiba. Preferimos descansar para voltar na madrugada de domingo para segunda-feira.