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6 mitos sobre a proteção solar que você precisa conferir para não se enganar – Beatriz Arvatti

6 mitos sobre a proteção solar que você precisa conferir para não se enganar

Confira 6 mitos sobre a proteção solar que você precisa conferir para não se enganar, fazer a aplicação corretamente e se proteger dos raios solares.

O uso do protetor solar deve ser contínuo durante todo o ano, mas no verão e época de férias, falamos mais sobre o assunto. Isto porque aumenta a necessidade de redobrar os cuidados com a pele por conta da maior incidência dos raios solares.

A aplicação do filtro solar, responsável por proteger a pele da radiação solar UVB e UVA, é a maneira mais eficaz de cuidar da pele e desfrutar a estação mais quente do ano sem preocupação. Além de evita a insolação, queimaduras e auxilia no combate ao envelhecimento precoce, ressecamento, oleosidade excessiva, manchas e na prevenção ao câncer de pele.

Para esclarecer algumas dúvidas, reuni alguns mitos sobre a proteção solar:

1 – O índice de raios solares é diferente na praia e na cidade

Estudos meteorológicos comprovam que o índice ultravioleta (IUV) não tem relação direta com a temperatura que medimos e sentimos. É errado pensar que se a cidade tem um clima mais ameno, terá índices menores de R-UV do que a região litorânea. Portanto, independentemente do local, não estamos isentos da exposição aos raios ultravioleta.

2 – Não é importante usar protetor solar nos dias nublados

É importante usar o filtro solar mesmo em dias nublados, pois tanto os raios UVB como os UVA são capazes de penetrar a maioria dos tipos de nuvem. O uso do protetor solar deve fazer parte da rotina de cuidados diário em todas as estações do ano.

3 – Não é necessário reaplicar o protetor com alto FPS ou a prova d’água

Todo cuidado é pouco. O ideal é utilizar protetores solares de alto FPS e reaplicá-los regularmente a cada duas horas após banho de mar ou piscina ou após se secar com toalha.

4 – Você só precisa de protetor solar em certas áreas do corpo

O protetor solar deve ser aplicado em toda a pele exposta. Isso inclui pés, orelhas, colo, ombros, costas, braços, pernas e pescoço… Portanto, o rosto não deve ser a única área a receber o produto diariamente.

5 –  O protetor solar não vence

Se você tiver um resto de protetor solar que venceu, jogue-o fora! Seus componentes perdem a eficácia depois de vencido e podem não proteger a sua pele como deveriam.

6 – Os protetores solares não se diferenciam muito depois de um determinado FPS

Cada valor de FPS indica o quanto de radiação UVB pode ser filtrada antes de chegar à pele. Por exemplo, quando temos um protetor solar FPS 30 cerca de 97% da radiação é filtrada, com um FPS 50 cerca de 98% e com um protetor solar FPS 100 cerca de 99%. A quantidade de radiação filtrada parece ser quase a mesma entre os diferentes valores de FPS, certo? Porém, se compararmos a quantidade de radiação que passa pelo protetor e atinge a pele, vemos que com um FPS 100 temos 1% de radiação atingindo a pele, enquanto com um FPS 30, temos cerca de 3% atinge a pele tem efeitos cumulativos ao longo do tempo aumentando os riscos de câncer de pele ao longo da vida. Então pessoas que tiverem a mesma exposição solar e usarem protetores com FPS diferentes terão quantidades de radiação acumulada diferentes.

Dica extra:

Se você tem dúvida da quantidade de protetor solar ideal para se aplicar no rosto e corpo, siga a recomendação do Consenso Brasileiro de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): no rosto e pescoço, uma colher de chá rasa. Já para o restante do corpo, duas colheres de chá.

(Fonte: Leila Carvalho, diretora de assuntos médicos na J&J Consumer Health.)