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Em 2020… aprendi sobre limites – Beatriz Arvatti

Em 2020… aprendi sobre limites

Até qual pagina da sua vida você permite que as pessoas leiam? Em 2020 aprendi verdadeiramente o significado de colocar limites.

Faço terapia há três anos e desde então aprendo que é preciso colocar limites de até onde o outro vai na minha vida, seja alguém que faz bem ou que faz mal. Até qual página da sua vida você permite que as pessoas leiam? E sabe de uma coisa? É muito mais fácil limitar e se blindar daquela pessoa que te causa dor, angústia ou – como podemos dizer de forma simples? – “ranço”, do que alguém que você ama e que você gosta de compartilhar cada acontecimento da vida, bom ou ruim, triste ou feliz.

Há três anos eu me sinto vitoriosa cada vez que coloco uma barreira em alguém que me faz mal ou toda vez que sinto que “a energia não bate”. Mas em 2020 aprendi verdadeiramente o significado de colocar limites. Nem sempre intimidade é algo positivo. Lamentei quando descobri isso, agora passou.

As vezes por maior, mais intenso e de extrema confiança que seja o relacionamento (de amizade, afetivo, familiar ou profissional), você precisa impor quantos porcentos a pessoa pode saber, pode chegar, pode opinar. O quanto você quer que ela saiba. Até onde você quer que ela caminhe com você. E isso não torna uma relação maior ou menor, de mais ou menos confiança, apenas impõe limites por você, para o seu bem.

As vezes as pessoas usam de troca de confidências e de situações que você compartilhou para interpretar da maneira delas, a base de achismo e, no futuro, quando algo der errado, te jogar aquilo na cara. E elas não tem culpa disso sabia? É mais fácil achar do que entender. É mais fácil não estar vivendo aquilo e dizer “se fosse comigo” do que viver de verdade. É mais fácil julgar do que ter empatia.

Já viveu isso? Está vivendo agora? É totalmente clichê falar isso, mas dê tempo ao tempo. Entenda que não dá pra controlar o que o outro está pensando e se alguém que foi até a página 100, mas se perdeu no meio do caminho e fez algo que não condiz com o valor que você deu aquela relação, apenas dê tempo ao tempo. Se foi um momento e você sabe que a pessoa vale a pena, lute por ela, dê outra chance, mas volte sabendo que a verdade é que só você merece ir até a página 100, só você merece saber 100% da sua vida, sua história e seus sentimentos. Não é poder saber ou não poder, entende? É merecer! Porque o único ser humano incapaz de nos trazer dor ou decepção, somos nós mesmos.

E se me permitem a dar um conselho depois de dizer tudo isso é: com todas as situações que você vive, não deixe que alguém saiba tudo do que acontece, principalmente no seu relacionamento com outra pessoa. De novo, amizade, afetivo, familiar ou profissional. Seja porque você ficou chatead♡ com o outro, porque fizeram algo que você nunca imaginou ou te decepcionaram, cuidado, até mesmo ao contar para a pessoa que você mais confia. O outro não te preenche e não vai te dar a resposta que você precisa, mesmo se for uma situação que talvez el♡ já tenha passado. Mesmo se for aquela pessoa que você consideram contar tudo, que pede colo toda vez que não vê saída. As respostas e até o consolo estão dentro de você, sempre está. No fundo só você pode gerenciar suas emoções.

É claro que não estou compartilhando isso para que você crie barreiras em suas relações, longe disso! É só uma experiência das tantas que quero trazer aqui sobre 2020, os anos passados e os futuros. Vai que te ajuda?

E se você me perguntar, hoje, tenho relações que chegam até a página 40, outras até a 70, algumas até a 80, minha mãe chega na 90, é bem capaz que mais alguém chegue nessa também porque eu quero que ainda chegue, minha terapeuta não conta, mas só Beatriz Arvatti chega até a página 100.

(2) Comentários

  1. […] tentar entender o motivo e o porquê das atitudes e das renúncias do outro. E quando sou julgada, coloco um limite para aquela pessoa e penso até onde ela vai na minha vida? Até onde a opinião dela realmente faz […]

  2. […] Não precisamos passar por isso sozinhos. Se abrir e compartilhar faz bem. Claro que existe um limite, já falamos dele no meu Bloco de Notas, mas tenho certeza que, por mais que alguém ou algo foi […]

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