Tem gente que chama de fé, tem quem chame de pressentimento, tem quem consulte numerologia, astrologia ou as cartas, tem quem crê e quem não crê. Uma coisa é certa, todo mundo já sentiu certeza de algo durante a vida. E o que é ter certeza? Quando nós sabemos que temos? Como a gente sabe se ela foi dada pelo cérebro ou pelo coração? Quando a gente vê para crer e quando a gente não vê e crê? Quando a gente passa a acreditar que não era tão certo assim? Quando a certeza nos leva para caminhos que nem são os preparados para nós? E por que a gente vai até o fim quando tem tanta certeza?
Se você jogar no Google a palavra “certeza” aparece como significado: “qualidade, caráter ou virtude do que é certo ou considerado certo”. O que quer dizer que o que achamos que é certeza pode realmente ser, mas também pode não ser.
Para mim, ter certeza é acalmar a razão e escutar o coração. Aqui não estou falando sobre certezas matemáticas. Dois mais dois é quatro, certeza. Também não estou me referindo àquela clássica frase “A única certeza que temos é que todos vamos morrer”. Falo aqui sobre certezas do que queremos, o que desejamos e o que sentimos que pode ser realizado. O que sentimos que é o queremos para nós. Falo daquela certeza que bate tão forte que nem conseguimos enxergar o caminho pelo qual aquilo irá acontecer, mas sabemos que vai. Chega uma hora que você esgota todas as suas tentativas de fazer acontecer, mas continua acreditando.
Será que a certeza que nossos desejos irão se realizar é realmente certeza? É fé ou pressentimento ou uma imagem perfeita numa espécie de bola de cristal em nossas mentes? Será que é só tanta, mais tanta vontade que aquilo aconteça do jeito que você quer (ou acha que quer) que seu coração manda para o cérebro e ele acredita? Como que a gente descobre isso?
Eu não faço ideia.
Se você me perguntar…
… minhas certezas me confundem as vezes. Me levam a caminhos que eu só vou, porque acredito que é o certo. E quando eu acredito em algo, eu realmente pago para ver. Não pagar em dinheiro, pago com minhas atitudes e lutas. Só que as vezes esse tal de certo não é o certo para mim. E está tudo bem.
Mesmo porque, depois de sete meses tendo uma única certeza e batalhando dentro de mim para entender como ia acontecer já que eu tinha tanta certeza disso, pela primeira vez essa semana eu senti “talvez você esteja errada Beatriz e isso não é o melhor para você”. E foi ai, que mesmo sem descobrir o que é a minha razão, o que é minha emoção, o que é minha fé e o que é que estava no meu mapa astral, resolvi ressignificar minhas certezas (isso certamente será um outro post do meu Bloco de Notas, em breve porque ainda é novo e não tive coragem de escrever). E a unica coisa que eu realmente sei é que de um jeito ou de outro, o melhor sempre vai acontecer.
Agora, a certeza que eu tenho é de dar tempo ao tempo. Não da boca para fora. De realmente acreditar que o tempo é o que vai acontecer da forma certa. Quando estamos certos de algo, simplesmente sentimos paz. Um alivio profundo e verdadeiro. E essa paz só vem quando resolvemos confiar no tempo.
E sabe de outra coisa? Está tudo bem se eu acreditei numa certeza totalmente errada esse tempo todo. Eu realmente precisava acreditar para lutar e depois seguir. Entende?
Sou um leitor novo !!!
E queria parabenizar o seu texto, gostei muito !!!!
Obrigada querido leitor!